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Meu filho é viciado em videogame? Estes são os sintomas de aviso (e como evitá-lo)

Recentemente, a dependência de videogame foi listada como um distúrbio comportamental pela Organização Mundial da Saúde (OMS), e é por isso que deve ser evitada estabelecendo limites para essa atividade e prestando muita atenção a qualquer sinal que possa nos colocar em risco. alerta.

Porque jogar videogame pode ser uma excelente atividade que até traz grandes benefícios para as crianças. Mas devemos impedir que o hobby se torne uma obsessão, seguindo as recomendações feitas por especialistas.

Quais são os sintomas do vício em videogame?

A primeira coisa que devemos esclarecer é que não confunda o uso excessivo de jogos de vídeo, computadores e telas, com um problema de dependência. Para falarmos sobre o comportamento patológico, ele deve causar uma deterioração significativa nas áreas pessoal, familiar, social, educacional, ocupacional e outras áreas importantes.

A Estratégia Nacional sobre Vícios 2017-2024, apresentada pelo Ministério da Saúde, Serviços Sociais e Igualdade, declarou em seu relatório que 18% da população de adolescentes e jovens de 14 a 18 anos de idade usa tecnologias de informação e comunicação de maneira abusiva. Sim, bem provavelmente seu uso será normalizado com a idade.

Para falar sobre o vício em videogames, devemos olhar para o mudanças de comportamento manifestadas pela criança, bem como em sua reação quando, por qualquer motivo, ele não pode jogar. Quase todos os vícios compartilham os mesmos sintomas e, de acordo com o Centro de Tratamento de Vícios da Comunidade de Madri, o SINADIC, estes seriam:

  • Mudança de comportamento: Inquietação, impaciência e irritabilidade, especialmente quando o ambiente viciante não pode ser acessado.

  • Isolamento e confinamento. Importante declínio na comunicação.

  • Deterioração dos relacionamentos mais próximos.

  • Alteração do curso normal da vida causada pelo uso abusivo da internet e telas (não ir à escola, trabalho, negligência das obrigações diárias …)

  • Justificação do tempo utilizado a este respeito.

  • Abandono de outras atividades, especialmente se elas foram especialmente gratificantes antes.

  • Incapacidade de controlar voluntariamente o uso.

  • Mentiras e decepções para realizar secretamente atividades viciantes.

  • Mudança de sono ou hábitos alimentares.

Como evitar o vício em jogos de vídeo?

O vício em celulares, novas tecnologias e videogames é uma realidade nas consultas de psicologia, e nós, como pais, podemos e devemos evitar que essa situação ocorra, seguindo as recomendações dos especialistas.

A iniciativa Friendly Screens e Movistar lançaram um decálogo com recomendações para os pais quando se trata de escolha videogames e aplicativos para nossos filhos, bem como desfrutá-los com segurança:

  • Descubra bem o jogo antes de comprá-lo ou baixá-lo.

  • Escolha videogames que estimular a criatividade ou incentivar a leitura.

  • Selecione jogos de festa para jogar com a família ou jogos colaborativos e participe!

  • Preste atenção às despesas inesperadas nos videogames “freemium”.

  • Evite que o livre seja o principal fator, pois pode haver malware em jogos de origem duvidosa.

  • Descarte os jogos que possuem um componente social on-line, se você não conseguir supervisionar adequadamente um adulto.

  • Ignore jogos gratuitos sem contraste que exijam transferência de dados pessoais ou conexão com redes sociais.

  • Tente usar uma tela ampla, incluindo televisão e coloque-o em um local de trânsito em casa.

  • Dedique tempo para ouvir e ver como nossos filhos reagem enquanto brincam.

  • Cuide de sua saúde e descanse colocando limites de uso e prestando atenção à sua postura ou condições visuais. Não os use antes de ir para a cama, pois dificultam o sono.

Supervisionar e limitar o tempo de uso é muito importante, pois, quando eles perdem o controle sobre a frequência e o tempo que passam “jogando videogame”, começam a adotar comportamentos abusivos que podem levar a uma situação de dependência.

Além dessas dicas, não devemos esquecer de oferecer aos nossos filhos outras alternativas de lazer, incentivar a prática de exercícios físicos e atividades sociais que exijam relação pessoal.

Controle dos pais

Em Friendly Screens, eles também nos lembram a importância de usar as ferramentas de controle dos pais incorporadas nos próprios consoles de vídeo (como Xbox One, Playstation 4, Nintendo Switch …), para impedir o uso abusivo de videogames.

Todos eles têm opções que permitem o seguinte:

  • Que jogos você pode jogar,
  • Que tipo de conteúdo audiovisual pode ser consultado através dessas plataformas,
  • Controle o tempo que cada membro da família pode jogar,
  • Permitir ou não acessar o modo online dos jogos,
  • Bloquear o acesso a sites por meio do serviço,
  • Gerenciar a privacidade do perfil de usuário
  • Requer aprovação dos pais para solicitações de amizade.

Para maior conscientização social sobre o uso de videogames, a PantallasAmigas lançou o vídeo “Sergio @ SuAmigo: a aventura de uma criança e seu uso abusivo do computador e da Internet”, o que mostra a importância de controlar o tempo que é Isso acontece com os videogames.

É a nossa missão supervisionar o jogo dos nossos filhos, forneça a eles ferramentas de acordo com a idade e ensine-os a fazer uso correto e moderado das tecnologias, evitando usá-las como uma “chupeta emocional”.

Em Xataka, o “vício em videogame” é uma questão séria sobre a qual temos que falar: nem o alarmismo nem a negação contribuem com nada

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