Miss Cantine

67% dos casos de bullying ocorrem em grupos para estudantes entre 11 e 13 anos, de acordo com um estudo

O bullying é uma questão muito séria que não deve nos deixar indiferentes. Prevenir e coibir é um trabalho de toda a sociedade, começando pelas escolas e famílias, através da educação, conscientização e prevenção, até a aplicação de outras medidas por outras organizações sociais.

Nesse sentido, a Fundação ANAR e a Fundação Mutua Madrileña, por meio de seu projeto conjunto Vamos acabar com o bullying, vêm trabalhando há algum tempo para conscientizar os jovens sobre a necessidade de combater o bullying, desenvolvendo estudos sociológicos e campanhas sobre a realidade deste problema

Os dados da última pesquisa realizada pelas duas entidades, na qual participaram 2.600 alunos da 6ª série, 1 da ESO e 2 da ESO, e cem professores de faculdades e institutos, alertam para a flagelo social do bullying, um problema que longe de desaparecer está aumentando.

Dados sociológicos do assédio moral

De acordo com Estudantes pesquisados, um em cada três estados que há bullying em suas turmas, e em 67% dos casos isso ocorre por um grupo, aumentando essa situação em 11 pontos percentuais em comparação com o estudo anterior de 2016.

As idades mais comuns em que os alunos encontram esse problema são as 12 e 13 anos (correspondente aos cursos do 1º do ESO e 2º do ESO). A partir desta idade, os casos começam a diminuir.

Quanto ao perfil do perseguidor, 62% dos estudantes pesquisados ​​afirmam que os perseguidores agem desta maneira porque se consideram superiores aos demais parceiros, embora eles também digam que fazem isso por diversão.

Por sua parte, a maioria dos professores ressalta que complexos, insegurança, baixa auto-estima ou medo de rejeição são as principais características do aluno que assedia, seguido de agressividade e sentimento de superioridade.

Em relação a Perfil do aluno assediado, o estudo mostra que O bullying afeta quase a mesma proporção de meninos e meninas, sendo um pouco maior neste último grupo (51% contra 49% dos meninos).

Por outro lado, e de acordo com a pesquisa, os motivos que transformariam um aluno em provocação ou assédio por outros colegas seriam:

  • Ser não qualificado nas relações sociais

  • Estar fora de moda ou não seguir as mesmas tendências ou gostos que a maioria

  • Tem defeitos físicos

  • Tenha uma deficiência

  • Em algumas ocasiões, os meninos e meninas perseguidos se destacam por sua inteligência, atratividade física ou características de personalidade (eles são os mais brilhantes, os mais engraçados, os que têm o melhor comportamento …)

Como um fato importante, deve-se notar que 98% das crianças percebem o bullying como um tipo de abuso, diminuindo o número de estudantes que o veem como uma piada ou algo normal entre os colegas.

31% das vítimas não contam

Crianças que sofrem bullying leva em média 13 meses para pedir ajuda, embora infelizmente nem todos levantem a voz contra essa situação, e quase 31% das vítimas não conseguem contar aos pais.

Entre as razões por trás de seu silêncio estão, de acordo com a pesquisa:

  • Não querendo preocupar a família ou fazê-los sofrer com esse problema.

  • Medo de reação exagerada dos pais antes da escola ou de agressores.

  • Medo de contar isso porque em casa há situações conflitantes em que os pais não se sentem satisfeitos ou orgulhosos deles.

Sinais de alarme

É por isso que é essencial que pais, colegas e professores estejam pendentes, e antes de qualquer sinal de alarme, vamos agir para parar a situação.

A este respeito, os pais devem se preocupar …

  • Se percebermos que a criança está isolada ou não está relacionada como antes.

  • Se começar a manifestar doenças psicossomáticas, como dor de estômago ou dor de cabeça.

  • Se você der desculpas por não ir à escola.

  • Se você mudar de personagem, mostre uma aparência indescritível, apresente mudanças posturais ou mude seus hábitos de roupas para se cobrir.

  • Se você voltar da escola com material quebrado ou perdido.

Quanto aos professores, é importante que conversem com o aluno se perceberem …

  • Tristeza ou vulnerabilidade a certas situações.

  • Falta presença na aula.

  • Se o aluno desaparecer com frequência itens pessoais.

  • Mudanças de atitude: não participar da aula, baixo desempenho acadêmico, está menos relacionado aos colegas …

  • Marcas ou arranhões nas partes visíveis do seu corpo

Por sua parte, colegas também têm um trabalho muito importante, dando o alarme a qualquer situação da qual sejam testemunhas ou conhecedores. Nesse sentido, a Fundação ANAR e a Mutua Madrileña estão realizando campanhas individuais para conscientize os alunos de que sua indiferença, silêncio ou riso também os torna cúmplices.

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